sábado, 19 de junho de 2010

ARQUITETURA VIRTUAL

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Qbzv7w7LjC4MohyXjt9_Dqlol-597e1cXfMqbEB8eFPSx4Y60-_VZqveFAKaiLYmA6ZMNXjbo0s4C7uPmRbYLeebcPrPAXVlk9O9pIS3UXDb_7nzc-GOrzco6aKgxxDblPZr5UdG7WA/s400/living.jpg



SAIBA MAIS...


A Realidade Virtual define situações em que o usuário interage, navega e está imerso em um ambiente tridimensional sintético, criado por computador, utilizando canais multi-sensoriais (imagens, sons, tato, etc.).


O uso de tecnologias baseadas em realidade virtual pode significar uma revolução na concepção,elaboração, visualização e apresentação dos projetos, assim como na simulação das soluções adotadas.


Apesar das atuais limitações para o uso de RV imersiva, referentes a “software”, “hardware” e aocusto restritivo, vislumbra-se que o avanço tecnológico e a sua popularização possibilitarão economiasde escala e, subseqüentemente, sua difusão e incorporação no meio técnico como uma poderosaferramenta de suporte ao projeto e à construção.


Arquitetos e engenheiros sempre se defrontaram com as dificuldades para representar adequadamenteseus projetos. Decodificar todas as informações de uma edificação a partir de representaçõesbidimensionais é uma tarefa que exige não só habilidade e clareza por parte do autor do projeto, comoconhecimento técnico e uma boa parcela de imaginação por parte de quem o lê ou estuda.


A computação gráfica tem revolucionado o instrumental de representação do projeto, embora astecnologias emergentes não estejam sendo utilizadas plenamente. Postula-se que grandes mudançasocorrerão a partir da popularização e diminuição de custos das novas tecnologias como, por exemplo,o uso da realidade virtual e de compartilhamento de informações via Internet.


A principal vantagem dos modelos computadorizados deve-se à tridimensionalidade e adisponibilização de diferentes pontos de observação, tanto internos quanto externos. Renderizações eperspectivas podem ser automaticamente geradas com um mínimo de esforço humano. Animações esimulações podem ser geradas empregando o mesmo modelo.


Alguns exemplos de arquitetura virtual:


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh33YwEqeGvglCr5TPDsj9Tpgeqp5BwQ6jpxsyCmngs2ql47QRL2uS6hizJPa6CPnACYVdS-JntGkliQdg3ioYG83RFaG8zroba1IdnCkqzBrpOucUsGHwY82dvvFIaEDjhOWjwuyPkKbc/s400/BWC1.jpg

REALIDADE VIRTUAL

O QUE É REALMENTE VIRTUAL????

‘Virtual’ é um dos termos mais usados, para a descrição de construções e organizações da alta modernidade.
São possivelmente virtuais os nossos universos, realidades e comunidades; encontros, sexo e relacionamentos; empresas, amigos e animais de estimação; apenas para começar. Sendo um conceito de utilização tão ampla, seria natural que seu significado divergisse, para conter tal gama de categorias. Mas afinal, o que é o virtual ?
A palavra Virtual – que vem do latim medieval Virtuale ou Virtualis, tendo mantido seu radical no latim Virtus (que significa virtude, força, potência) – é apontada na língua portuguesa, entre outras definições, como:
  • O que existe como faculdade, porém sem exercício ou efeito atual;
  • Que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade;
  • O que é suscetível de se realizar, potencial, possível;
  • Que eqüivale a outro, podendo fazer as vezes deste, em virtude ou atividade;
  • O que está predeterminado, e contêm todas as condições para sua realização.

O Virtual de Levy

O francês Pierre Levy é um dos autores mais importantes, ao menos academicamente, na construção e estudo do significado do virtual.

Virtual, deve ser considerado como algo que existe em potência; "complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução, a atualização.". [Levy, 1996, pág. 16]

Neste sentido, o virtual se oporia ao atual.

Da definição de Levy, poderíamos supor que o virtual nunca acontece no atual, nunca é manifesto.

Dos vários sentidos do virtual, podemos identificar claramente aqueles que são construções sociais e tecnológicas modernas, na maior parte das vezes possibilitados pelas redes de comunicação e dispositivos computacionais.

http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.html